Como em várias outras cores, esta cor tem várias nomenclaturas. Em alguns países é chamada vermelho, noutros amarelo, noutros vermelho australiano. Na verdade, o cão apresenta tonalidades que vão desde o amarelo pálido, passando pelo laranja, até ao ruivo escuro, em todos os sítios em que um cão preto/branco teria o preto (a cor dos olhos e nariz não são afectados).

O vermelho é uma cor recessiva (ee) que transforma toda a eumelamina do pêlo em feomelanina. Um cão vermelho terá sempre todo o pêlo vermelho sólido (mais o branco usual na raça) sem vestígio de outra cor, independentemente da sua genética nos outros locus.

Esta cor oculta todas as outras cores, incluindo o tricolor, podendo inclusive ocultar o merle. É muito difícil, ou mesmo impossível, ver a olho nu o que um cão vermelho carrega nos outros genes. Para se saber ao certo só com testes genéticos (cruzamentos controlados poderão dar algumas respostas mas não todas). Por este motivo, e a não ser que se saiba sem sombra de dúvida a genética do cão, não se deve cruzar cães vermelhos com cães merle por se correr o risco de criar cães duplo merle, que podem, com já falado na página do merle, ter vários problemas de saúde.

Por ser uma cor recessiva, ambos os pais têm que ser ou vermelhos (ee) ou carregar o vermelho (Ee).